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Lisboa - Cidades dos museus

Paulo Alcântara

Atualizado: 15 de ago. de 2024

Lisboa possui mais de cinquenta museus para ser visitados, cobrindo uma grande gama de temas. Das artes plásticas a itens manufaturados, passando pela história de Portugal, os museus de Lisboa encantam os visitantes. Chama a atenção a variedade de assuntos que são cobertos pelos museus da cidade.

Coleções famosas e obras menos conhecidas, verdadeiros tesouros escondidos, fazem parte dos acervos dos museus da cidade. Explore o Museu Nacional de Arte Antiga, o Museu Nacional dos Coches e a sua coleção única de coches reais, o Museu do Fado, o Museu Nacional do Azulejo, os museus da Fundação Calouste Gulbenkian, Museu do Chiado, Museu Arqueológico do Carmo, dentre outros.

Alguns museus são muito curiosos e interessantes pelo temas abordam, como por exemplo: Museu das Crianças, Museu de Medicina, Museu do Livro, Museu Nacional do Traje, Museu da Música, Museu da Água, Museu das Crianças, Museu das Marionetas, Museu da Eletricidade,  Museu da Farmácia, Museu do Teatro Romano, e a Casa-Museu Medeiros e Almeida, com sua coleção de relógios.


Aqui vai a sugestão de alguns, mas como dito acima, existem inúmeros outros na cidade dos museus!   Museu Nacional de Arte Antiga  

É o mais importante museu de arte dos séculos XII a XIX em Portugal. As suas coleções - cerca de 40000 espécies - incluem pintura, escultura, desenho e artes decorativas europeias e, também, coleções de arte asiática (Índia,China, Japão) e africana (marfins afro-portugueses) representativas das relações que se estabeleceram entre a Europa e o Oriente na sequência das viagens dos descobrimentos - iniciadas no século XV e de que Portugal foi nação pioneira.


Museu Nacional dos Coches

Feitos em Portugal, Itália, França, Áustria e Espanha, os coches abrangem três séculos e vão dos mais simples aos mais sofisticados. A galeria principal, no estilo Luís XVI, é ocupada por duas filas de coches construídos para a realeza portuguesa.


A coleção começa pelo coche de viagem de Filipe II de Portugal (III de Espanha), de madeira e couro negro, do século XVII. Os coches são forrados a veludo vermelho e ouro, com exteriores esculpidos e decorados com alegorias e as armas reais, trabalho denominado talha dourada. As filas terminam com três enormes coches barrocos feitos em Roma para o embaixador português no Vaticano D. Rodrigo Almeida e Menezes, futuro marquês de Abrantes, em embaixada enviada ao papa Clemente XI a mando do rei D. João V. Estes coches têm interiores luxuosos e esculturas douradas em tamanho natural, durante muitos anos nenhum monarca europeu enviou embaixadas ao Vaticano por não se conseguir igualar tamanha magnitude.


 Museu do Fado

O Museu do Fado foi inaugurado em 25 de Setembro de 1998 e é um museu consagrado ao universo do fado e da guitarra.

Este espaço é atualmente uma referência entre os espaços culturais de Lisboa. Conta com uma exposição permanente, um espaço de exposições temporárias, um centro de documentação, uma loja temática, um auditório, um restaurante e a Escola do Museu, onde são ministrados cursos de guitarra portuguesa e de viola de Fado, e onde é possível frequentar um seminário para letristas.

Ao longo do percurso no museu, o visitante é convidado a conhecer a conhecer a história do fado desde a sua origem, no século XIX, até a atualidade. Os principais percursos da canção urbana, o teatro, a rádio, o cinema e a televisão – a história e evolução técnica da guitarra portuguesa, os ambientes das casas de fado, bom como o percurso biográfico e artístico de dezenas de personalidades do universo fadista.


Museu Nacional do Azulejo 

O Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, é um dos mais importantes museus de Portugal, pela sua coleção singular, dedicada ao azulejo, expressão artística diferenciadora da cultura portuguesa, e pelo edifício ímpar em que se encontra instalado, o antigo Convento da Madre de Deus, fundado em 1509 pela rainha D. Leonor (1458-1525).

O centro das suas atividades é a Cerâmica de Revestimento, pelo que deve constituir-se como entidade de referência e apoio à formação acadêmica e profissional, investigação científica e tecnológica nas áreas da cerâmica de revestimento, cabendo-lhe apoiar as entidades públicas e privadas que tutelam patrimônios construídos com revestimentos cerâmicos, por todo o país.


Fundação Calouste Gulbenkian

A fundação apóia muitas atividades culturais e possui uma orquestra, bibliotecas, coro, salas de espetáculos e dois museus (arte antiga e contemporânea) com cerca de seis mil peças no seu acervo.

Calouste Gulbenkian foi um amante da arte, e homem de raro e sensível gosto, além de reunir uma extraordinária coleção de arte, principalmente européia e asiática, de mais de seis milhares de peças.

Na arte européia, reuniu obras que vão desde os mestres primitivos à pintura impressionista. Em abril de 1942, em plena II Guerra Mundial, Calouste Gulbenkian encontra-se em França, mas decide procurar abrigo num país neutro. A escolha recaía entre a Suíça e Portugal. Gulbenkian estabelece-se em Portugal por conta da situação geográfica: caso fosse necessário, poderia fugir pelo mar para os Estados Unidos. Permaneceu no país até sua morte. A tranquilidade de Lisboa, o sistema fiscal que encontrou, influenciaram na sua decisão. O Hotel Aviz, em Lisboa, foi a sua casa durante 13 anos.


Calouste Gulbenkian morreria em Lisboa, a 20 de julho de 1955, aos 86 anos. Deixou em testamento importantes legados aos seus filhos, definiu pensões vitalícias em favor de outros familiares e colaboradores. No seu testamento estabeleceu a constituição de uma fundação internacional, com o seu nome, com sede em Lisboa, administrada pelo seu advogado de confiança, Lord Radcliffe. A ele confiou a missão de agir em benefício de toda a humanidade. Esta fundação deveria refletir o que considerava as suas maiores proezas: a sua coleção de obras de arte e o seu papel como “arquiteto de empreendimentos”, concebendo estruturas para englobar e reunir diferentes nações, grupos e interesses.


Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado

Situado no centro histórico de Lisboa, o Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea, fundado em 1911 como Museu Nacional de Arte Contemporânea, foi inteiramente reconstruído em 1994, sob projeto do arquiteto francês Jean-Michel Willmotte.

A coleção de arte portuguesa, de 1850 à atualidade, constitui a mais importante coleção portuguesa de arte contemporânea, incluindo pintura, escultura, desenho, vídeo, entre outros.

O programa de exposições temporárias, de particular relevância, ocupando totalmente o espaço de exposição, articula-se em três grandes linhas: incide sobre núcleos de obras, artistas e movimentos representados na coleção, propondo revisões e novas pistas de investigação sobre as matérias tratadas; traz a Portugal exposições internacionais que se cruzam com as coleções do museu; e apresenta obras de artistas contemporâneos internacionais.



Para mais informações, fale agora com o pessoal da Terratur!

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