A região da serra de Sintra, em Portugal, é muito bonita, com muito verde, paisagens espetaculares e com várias atrações e lugares para conhecer. Aquele clima de serra maravilhoso! Cheirinho de mato, flores, verde e ao longe o mar. Excelente para passear.
Tudo seguro e bem preservado. Há importantes atrações históricas e locais de ótima gastronomia, com muito sabor e preço justo. Distante aproximadamente 25 km de Lisboa, situa-se no extremo ocidental do continente europeu. Pode ser alcançada de carro fácil e rapidamente, indo devagar apreciando o caminho. Um deles pode ser feito pela costa, passando por Estoril e Cascais. Há muito o que se ver. Um dia só é insuficiente.
Palácio da Pena
O Palácio Nacional da Pena, ou Palácio da Pena, representa uma das principais expressões do romantismo arquitetônico do século XIX, constituindo-se no primeiro palácio nesse estilo na Europa, erguido cerca de 30 anos antes do Castelo de Neuschwanstein, na Baviera. Possui influências arquitetônicas manuelina e mourisca.
O palácio foi construído para ser observado de qualquer ponto do parque que o cerca, repleto de esplêndidos jardins com inúmeras espécies arbóreas oriundas dos quatro cantos do mundo.
Castelo dos Mouros
O Castelo dos Mouros (Castelo de Sintra) encontra-se erguido sobre um maciço rochoso, isolado em um dos cumes da serra de Sintra. Do alto das suas muralhas descortina-se uma vista privilegiada que se estende até ao oceano Atlântico. Consiste numa fortificação construída em torno do século X após a conquista muçulmana da Península Ibérica, sendo ampliada depois da reconquista cristã.
Palácio Nacional de Sintra
O Palácio Nacional de Sintra, também conhecido como Palácio da Vila, foi um dos Palácios Reais e hoje é propriedade do Estado Português, que o utiliza para fins turísticos e culturais. De implantação urbana, a sua construção iniciou-se no século XIII, embora tenha sido aproveitada uma antiga construção da época muçulmana.
Apresenta características de arquitetura medieval, gótica, manuelina, renascentista e romântica. É considerado um exemplo de arquitectura orgânica, de conjunto de corpos aparentemente separados, mas que fazem parte de um todo articulado entre si, através de pátios, escadas, corredores e galerias.
O Palácio foi utilizado pela Família Real Portuguesa praticamente até ao final da Monarquia, em 1910. Em 2008 foi o palácio mais visitado de Portugal.
Quinta da Regaleira
O Palácio da Regaleira é o edifício principal do palácio da Quinta da Regaleira. O palácio está situado na encosta da serra e a escassa distância do Centro Histórico de Sintra.
A Quinta, além do palácio em sim, possui luxuriantes jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas, lugares estes que ocultam significados alquímicos, como os evocados pela Maçonaria, Templários e Rosa-cruz. Em tudo, pode-se verificar traços da arquitetura românica, gótica, renascentista e manuelina.
Monserrate
O Palácio de Monserrate é um palácio inserido no Parque de Monserrate. O palácio foi projetado pelo arquiteto James Knowles e construído em 1858, por ordem de Sir Francis Cook, visconde de Monserrate, enquanto a elaboração dos jardins foi entregue ao pintor William Stockdale, ao botânico William Nevill, e a James Burt, mestre jardineiro.
Este palácio que foi a residência de Verão da família Cook, foi construído sobre as ruínas da mansão neo-gótica edificada pelo comerciante inglês Gerard de Visme, que possuiu a concessão da importação do pau-brasil em Portugal e foi o responsável pelo primeiro palácio de Monserrate. Nos jardins deste Palácio podem ver-se vários exemplares botânicos. Hoje em dia o palácio é uma propriedade pública.
É um exemplar sugestivo do Romantismo português, ao lado de outros palácios na região, como o Palácio da Pena.
Palácio de Seteais
O Palácio de Seteais, elegante palácio cor-de-rosa, foi construído no século XVIII para o cônsul holandês, Daniel Gildemeester, numa porção de terra cedida pelo Marquês de Pombal. Presentemente, pertence à empresa hoteleira Tivoli Hotels & Resorts.
Santuário da Peninha
Ermida de dimensões reduzidas representando uma importante igreja de peregrinação, envolta numa atmosfera religiosa mágica, estando-lhe associada a existência de uma imagem milagrosa de Nossa Senhora. Este local de culto, de aspecto exterior singelo, apresenta, na verdade, um interior riquíssimo, com mármores embutidos e revestido por azulejos brancos e azuis, surpreendendo quem conseguia até ali chegar.
Cabo da Roca
Ponto mais ocidental de Portugal continental, assim como da Europa continental. Luís Vaz de Camões descreveu-o como o local “Onde a terra se acaba e o mar começa” (in Os Lusíadas, Canto III).
Sintra
A cidade de Sintra tem boas atrações para serem visitadas. Passear por suas ruelas e se deliciar com sua gastronomia vale muito a pena. Comer um travesseiro (doce local) com um cafezinho no final do dia é tudo de bom. Vá à Piriquita, loja tradicional que fabrica e serve esse maravilhoso doce, além de outras delícias.
Além da serra propriamente dita, outros pontos turísticos interessantes situam-se nas imediações e vale muito a pena serem visitados, tais como:
Palácio de Queluz
Palácio próximo à Sintra, construído por D. Pedro III de Portugal, para ser sua residência de verão. Serviu como lugar de encarceramento para a rainha D. Maria I enquanto sua loucura continuou a piorar após a morte de seu marido (D. Pedro) em 1786.
Após o incêndio que atingiu o Palácio da Ajuda em 1794, o Palácio de Queluz tornou-se a residência oficial do príncipe regente D. João VI e de sua família. Permaneceu assim até a fuga da família real para o Brasil em 1807, devido à invasão francesa de Portugal.
Nele nasceu D. Pedro IV de Portugal (ou Pedro I do Brasil), em 12 de outubro de 1798. Em 24 de setembro de 1834, já como rei de Portugal, Pedro IV viria a falecer no mesmo quarto em que nascera.
Cascais
Cidade costeira, ao lado de Estoril, depois dessa cidade vindo de Lisboa. Uma jóia!
Estoril
Cidade também costeira, que tem como destaque o famoso cassino.
Texto: Paulo Alcântara
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