Pará, a obra-prima da Amazônia
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Pará, a obra-prima da Amazônia

Que tal curtir cada detalhe das maravilhas do Pará? A gente te ajuda com um roteiro detalhado de como aproveitar melhor a sua viagem:


1°DIA:


Belém, a síntese da Amazônia brasileira, fundada em 1616, a capital paraense simboliza a integração da Amazônia ao território brasileiro e é uma cidade que melhor reflete a identidade amazônica em sua paisagem e em sua cultura. Seu conjunto histórico e arquitetônico guarda os registros de outros tempos e é palco de tradições da cultura viva, mas também um centro de produção do conhecimento e de novas formas de expressão cultural e linguagens artísticas.


De Manhã: ao chegar a Belém, o Pará te convida logo pela manhã a visitar o Mangal das Garças - parque ecológico onde são produzidos os diferentes ambientes da flora amazônica e que integra o Borboletário , o Farol de Belém, o Mirante do Rio e o Museu Amazônico de embarcações típicas.


Almoço: A sugestão é almoçar no restaurante localizado dentro do sítio.


De tarde: já no final da tarde, sugerimos um passeio fluvial pela Baia de Guarajá e Rio de Guamá para ter uma vista panorâmica da cidade de Belém, com as ilhas, e as diferentes embarcações. A cidade possui muitas janelas para o rio, como a Estação da Docas, Complexo Feliz Lusitânia e Portal da Amazônia.


Jantar: Para o jantar a cidade oferece excelentes e inúmeros restaurantes com destaque para gastronomia paranaense que é reconhecida pelo exotismo dos sabores e a sofisticação dos ingredientes típicos da Amazônia.


Mangal das Garças

Foto: www.toupara.tur.br

Margens da Baía de Guarujá

Foto: www.blogdaestela.com.br

2°DIA:


De Manhã: no segundo dia levante bem cedo, e após tomar um típico café paraense , no hotel, siga rumo ao Complexo Ver-o-Peso que tem sua origem no período colonial é considerado um dos mais antigos mercados em funcionamento no Brasil, e o primeiro da Amazônia. No mercado, localizado no Centro Histórico, é possível conhecer e comprar os mais diferentes produtos extraídos da floresta e dos rios amazônicos. Depois você pode percorrer as ruas onde Belém nasceu e por onde se expandiu, para identificar os diferentes momentos que ela vivenciou e que são revelados por espaços como Forte do Presépio, o Museu do Encontro, a Catedral da Sé, o Teatro da Paz, o Parque da Residência entre outros.


Almoço: A sugestão almoço na Estação das Docas, complexo das antigas docas na beira do rio, com direito a sobremesa nas sorveterias locais para desfrutar os sabores das frutas amazônicas.


De tarde: visite o Museu Paraense Emílio Goeldi, a mais antiga e mais conceituada instituição dedicada á pesquisa da Amazônia e de seus povos, onde exposições temporárias apresentam as muitas faces do acervo (etnografia, botânica, fauna, entre outros). Já no final a sugestão é compras no Espaço São José Liberto é o antigo presídio da cidade ,que foi reformado para abrigar o polo joalheiro, ode é possível encontrar o trabalho de designers paraenses com o uso de materiais e pedras preciosas da região, além de uma área dedicada a exposição e venda de artesanato.


Jantar: a sugestão é continuar experimentando a gastronomia paraense nos restaurantes de Belém.


Mercado Ver-o-peso

Foto: www.mapio.net

Forte do Presépio

Foto: www.portalamazonia.com.br

3°DIA:


Ilha de Marajó, o maior arquipélago fluvial e marítimo do mundo, localizado na confluência do oceano Atlântico e a foz do Rio Amazonas. Possui um complexo hidrográfico formado por inúmeros canais, furos, igarapés e lagos, onde a variação de marés superior a 3 metros é um elemento determinante de sua paisagem singular. O patrimônio cultural do Marajó remonta aos seus habitantes originais, os marajoaras, considerados um dos grupos humanos mais antigos da Amazônia com registros que datam do século V, e reconhecidos pela extraordinária produção ceramista.


De manhã: às 6h:30, a viagem pelo Pará segue a Ilha de Marajó. O percurso cruza as baías do Guarajá e do Marajó e dura aproximadamente 3 horas nas embarcações tradicionais da região. No terceiro dia no Pará, passeie pelos principais municípios marajoaras, Soure e Salvaterra, conhecendo o centro das cidades, as maravilhas dessa ilha. Em Salvaterra, visite a histórica Vila de Joanes, sítio arqueológico do período colonial, e caminhe pela Praia Grande, para observar o dia-a-dia da comunidade, com o tempo para banho e almoço nos restaurantes da ilha.


Almoço: a sugestão é almoçar nas barracas de praia ou nos restaurantes das pousadas locais.


De tarde: descubra os encantos de Soure, observando o centro da cidade, os casarios antigos que ainda sobrevivem ao tempo. Depois desse maravilhoso passeio, retorne ao hotel no final da tarde. Observe a singularidade do lugar: búfalos caminham tranquilamente pela cidade, servem de meio de transporte e até como montaria para garantir o policiamento dos municípios.


Jantar: à noite, se delicie nos banquetes marajoaras nos restaurantes da ilha. Não deixe de experimentar os pratos típicos: frito do vaqueiro, filé marajoara, feitos com carne, queijo e outros derivados de búfalo. Peixes e frutos da região também são muito saborosos.


Ilha de Marajó

Foto: bonetetur.com.br/ilha-de-marajo

Praia de Joanes

Foto: www.turismoparaense.blogspot.com.br

4°DIA:


Ilha de Marajó


De manhã: Conheça a comunidade e a Praia do Pesqueiro, onde voe pode relaxar, tomar banho e almoçar. Sugestão de almoço na própria comunidade do Pesqueiro.


De tarde: reserve à tarde para visitar uma típica fazenda marajoara, todas muito bem localizadas. A fazenda São Jerônimo, por exemplo, já foi cenário de reality show, ensaios fotográficos, documentários, reportagens diversas e oferece de tudo um pouco: trilhas na floresta e nos mangues, canoagem pelo rio, cavalgada, passeio de búfalos, com uma paisagem rica em fauna e flora, igarapés, mangues e exóticas praias desertas. Tome uma água de coco gelada oferecida pelos fazendeiros e deleite-se com as águas mornas da praia, com o privilégio de estar à beira do rio, mas na esquina do oceano.


Jantar: a sugestão é procurar um dos restaurantes da ilha com show de danças folclóricas.


Praia do Pesqueiro

Foto: Yuri Nuñez

5°DIA:


Ilha do Marajó


De manhã: Após o café da manhã típico na pousada, aproveite seu ultimo dia no Marajó e faça visitas em ateliê de cerâmica e ao Centro de Processamento do Artesanato do Couro de Búfalo. Depois, retorne ao Porto do Camará e embarque de volta para Belém.


6°DIA:


Santarém e Alter do Chão


A Região do Tapajós, guarda importantes unidades de conservação, que garantem a preservação da floresta densa de terra firme e sítios arqueológicos com registros de antigas civilizações que habitaram a região antes da chegada dos portugueses, com destaque para a cultura tapajônica, com sua sofisticada cerâmica.


Alter do Chão, considerada uma das mais lindas paisagens da Amazônia. No verão amazônico, julho a janeiro, quando chove menos na região, as águas dos Tapajós baixam, revelando praias de praias brancas e condições excepcionais para o banho de rio. Na vila é realizada uma das mais antigas e tradicionais festas amazônicas, o Sairé, cuja origem remete ao período colonial ao sincretismo entre rituais indígenas e o credo católico.


De manhã: Em seu sexto dia no Pará, pegue um avião em Belém e siga para a região dos Tapajós, onde a dica é conhecer o município de Santarém. Sua primeira parada é na bucólica vila de Alter do Chão. Você encontra no local confortáveis hotéis que oferecem estrutura e conforto associados ao clima agradável de quem está à beira do rio, em plena floresta amazônica, mas com toda a tecnologia necessária.


De tarde: Deixe sua tarde livre para descanso, banho de rio ou passeio na praça da vila, onde há lojas que comercializam artesanato produzido por várias comunidades ribeirinhas e tribos indígenas da região. Os municípios de Belterra, guardião da história do ciclo da Borracha e Oriximiná, com diversas etnias indígenas são fonte dessa produção, que também é oriunda de Santarém. Um exemplo são as cuias pintadas de Aritapera, candidatas à patrimônio cultural do Brasil.


Jantar: Para o jantar sugerimos peixes da região, especialmente o tucunaré, costelas de tambaqui, bolinhos de piracuí, omelete de aviú, dentre outros sabores. Na recepção dos hotéis você encontra bons guias com os melhores restaurantes.


Praia de Alter do Chão

Foto: Obra Prima Produtora

7°DIA:


 Santarém e Alter do Chão


De manhã: No sétimo dia no Pará, atravesse o Lago Verde em catraia (canoa tradicional da região) em direção a Serra da Piraoca. Neste lago os antigos habitantes da região, os índios Borari, retiravam a pedra para a produção do muiraquitã, um amuleto verde em forma de sapo, que hoje é um dos símbolos da cultura amazônica. Caminhe por aproximadamente uma hora até o topo da serra, de onde é possível ter uma espetacular visão do rio Tapajós. De lá, siga até a Floresta Encantada, onde rio e floresta se misturam de forma incrível. A variedade de espécies nativas é espetacular, crescendo e se desenvolvendo mesmo com raízes submersas. Aprecie o silencio do lugar, cortado apenas pela sonoridade do encontro do rio com a floresta, o canto das arvores e a brisa suave. Se estiver chovendo, proteja-se, mas não deixe de apreciar esse espetáculo a parte, que também é encantador.


Almoço a tarde: Recomendamos almoçar na Praia do Amor, onde os turistas do mundo todo apreciam a água esverdeada e fria, o sol brilhante e ainda um delicioso cardápio regado a diversos tipos de peixes.


Jantar: Ao fim do passeio, retorne a vila de Alter do Chão e se ainda tiver pique, após o descanso, aprecie a noite, embalada a muitos ritmos e sons paraenses, nos restaurantes, praças e lanches da orla. Os botos Tucuxi e Cor-de-Rosa, personagens do Sairé, inspiram a musicalidade do lugar.


Belterra, No oitavo e último dia em terras paraenses, o destino agora é Belterra. Belterra, uma vila operária do começo do século XX, construída pela empresa americana Ford, para sediar a experiência do plantio das seringueiras para a produção de látex. O projeto foi desativado logo após a 2° Guerra, mas a arquitetura e o urbanismo da cidade sobreviveram hoje reconhecidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN como patrimônio nacional. Estenda a viagem até a comunidade de seringueiros do Maguari na Floresta Nacional dos Tapajós (Flona) e volte a Santarém para o almoço.


De tarde: Você pode fazer um city tour pela cidade histórica de Santarém, para conhecer seu casario, praças e lojas de artesanato onde se encontram as cestarias das tribos indígenas da região, as cuias pintadas de Aritapera e outras regiões, além da cerâmica tapajônica e as biojóias. Aprecie a paisagem da orla da cidade, com centenas de barcos coloridos aguardando os passageiros que passam por Santarém com o destino a vários lugares do mundo.


E a viagem finaliza no mirante do rio Tapajós, de onde se aprecia o espetáculo do encontro das águas escuras e barretas do rio Amazonas com as águas esverdeadas do Tapajós. Espetacular é o fato de que esses rios se encontram, seguem lado a lado por muitos quilômetros, mas suas águas nunca se misturam.


À Noite: Faça seu deslocamento para o aeroporto de Santarém, em seguida para Belém, de onde você retorna ao seu destino levando inesquecíveis imagens, lembranças de que o Pará é a obra-prima da Amazônia.


Vista aérea de Santarém

Foto: www.cidadesemfotos.blogspot.com.br

Vista do Mirante do Tapajós

Foto: www.cadalugarumadica.blogspot.com.br

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